Muito antes da era espacial, astrônomos e cientistas se perguntavam como seria a civilização na Lua e além dela.
O que aconteceria à humanidade se encontrássemos provas inequívocas da existência de uma civilização inteligente fora da Terra? Será que as nossas mentes se elevariam acima das nossas preocupações quotidianas para confrontar as implicações? Ficaríamos aterrorizados com o contacto, ou será que a experiência nos uniria finalmente, sob os auspícios de uma nova paz forjada na ofuscante luz alienígena?
Estas questões podem parecer produtos da nossa era de exploração espacial, mas há séculos que as pessoas têm pensado nas implicações da vida extraterrestre. Um dos primeiros de que há registo foi o pensador grego Metrodoro de Quios, que observou no século IV a.C.: “Seria estranho se apenas uma única espiga de milho crescesse numa grande planície, ou se houvesse apenas um mundo no infinito”.
Metrodoro não foi o único filósofo grego a especular sobre a vida extraterrestre. O filósofo pré-socrático Anaxágoras acreditava que a vida poderia existir em qualquer lugar do universo, e o filósofo estoico Epicuro acreditava que o universo era infinito e que, portanto, havia infinitas possibilidades de vida.
No século XVI, o astrônomo Nicolau Copérnico propôs que a Terra não era o centro do universo, mas sim um planeta entre muitos outros.
Essa descoberta levou a uma nova era de especulação sobre a vida extraterrestre, pois sugeria que havia outros planetas potencialmente habitáveis no universo.
No século XVII, o filósofo René Descartes argumentou que a existência de Deus implicava a existência de vida extraterrestre. Ele acreditava que Deus, sendo onipotente e onisciente, teria criado vida em todo o universo.
No século XVIII, o filósofo Immanuel Kant acreditava que a vida extraterrestre era uma possibilidade real, mas que a distância entre os planetas habitáveis era provavelmente tão grande que seria impossível o contacto entre eles.
Já no século XIX, o astrônomo William Herschel acreditava que a vida extraterrestre era uma certeza, e que a Terra era apenas um dos muitos mundos habitados no universo.
Durante o século XX, a astronomia moderna forneceu ainda mais evidências para apoiar a hipótese de vida extraterrestre. A descoberta de exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas fora do nosso sistema solar, sugere que há muitos outros mundos potencialmente habitáveis no universo.
A descoberta do radiotelescópio no início do século XX também abriu novas possibilidades para a busca de vida extraterrestre. Os radiotelescópios podem ser usados para procurar sinais de vida inteligente em outros planetas.
Embora ainda não tenhamos encontrado provas definitivas da existência de vida extraterrestre, a especulação sobre esse tema continua a ser uma atividade fascinante e estimulante. As implicações da descoberta de vida extraterrestre seriam profundas e transformadoras, e a humanidade está cada vez mais próxima de descobrir a resposta a essa questão fundamental.
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